“A Chegada de Maria Clara”
No Recôncavo Baiano, Clara e Augusto viviam momentos de contrastes enquanto se preparavam para a chegada de seu primeiro filho. Clara, uma mulher determinada e dedicada ao trabalho, enfrentava os desafios da gestação praticamente sozinha, à medida que Augusto, embora inicialmente animado com a ideia de ser pai, revelava-se cada vez mais distante e indiferente.
A notícia de que esperavam uma menina trouxe sentimentos conflitantes: alegria secreta para Clara e um silêncio desolador para Augusto, que desejava um menino. Com o passar do tempo, a relação do casal se tornava mais tensa, marcada pela ausência emocional e física de Augusto, deixando Clara a enfrentar sozinha as consultas médicas, tempestades e até acidentes inesperados.
Finalmente, em um parto difícil e solitário, Maria Clara veio ao mundo, trazendo consigo uma mistura de emoções para os pais. Para Clara, o nascimento representava um raio de esperança e uma nova perspectiva de vida. Já Augusto parecia perdido em sua própria desilusão, incapaz de enxergar a felicidade que a pequena poderia trazer.
Este capítulo retrata as nuances de uma relação marcada por expectativas não atendidas, a força resiliente de uma mãe e o início de uma jornada que mudaria para sempre a dinâmica dessa família.
Realizado pela lei de incentivo à cultura Lei Paulo Gustavo. https://www.betim.mg.gov.br/portal/secretarias/2/secretaria-municipal-de-arte-e-cultura